As inteligências artificiais chegaram com tudo nesses últimos anos, e continuam em desenvolvimento continúo. A maioria das pessoas tem o conhecimento básico sobre essa ferramenta – criar textos, gerar imagens – mas isto é apenas a ponta do iceberg.
Estão cada vez mais ganhando espaço na saúde, indústria, segurança e comunicação. E assim podemos nos questionar: estamos realmente no controle ou caminhamos para um cenário onde as máquinas ditam as regras?
A inteligência artificial nos traz benefícios inegáveis. Nas industrias, elas atuam com robôs humanoides que já atuam em fábricas como Amazon, Mercedes-Benz e BMW, com uma estimativa que, até 2030, eles já sejam cerca de 1 milhão de robôs.
Já no quesito de defesa, na Ucrânia, por exemplo, o processo de desenvolvimento foi acelerado, criando drones autônomos gerados pela própria IA – ainda não 100% independentes, mas já operam com baixa supervisão humana.
Estes robôs estão aumentando a produtividade em geral e reduzindo custos, mas nos questionamos se podemos ser ou não substituídos por máquinas.
Desenvolvedores e especialistas da área nos alertam, para possíveis riscos de sistemas IAs que evoluem sem a supervisão e consentimento humano. A capacidade de evolução das IAs é infinita, de acordo em machine learning e deep learning (aprendizado de máquina e aprendizado profundo), pode causar decisões imprevisíveis e potencialmente perigosas.
Isso faz com que esse cenário se torne ainda mais críticos em locais de segurança pública, finanças e sistemas jurídicos. O físico Stephen Hawking já alertava esse risco: “máquinas inteligentes poderão ultrapassar a inteligência humana e operar fora de nosso controle, com consquencias irreversiveis.”
A discussão está longe de ser teórica, já vem influênciando debates sobre regulamentações mundiais de IA.
Mesmo com esse desenvolvimento a mão de obra humana segue indispensável. Já que a inteligência enfrenta desafios de confiabilidade e previsibilidade, principalmente quando se trata de assuntos delicados. O controle feito pelos humanos tem um papel fundamental para garantir que sejam ações corretas e seguras das IAs.
Levando assim um processo mais eficaz combinando a ética e emocional humano com a capacidade analítica das IAs.
– As Biociências da Saúde (área multidisciplinar que estuda os processos biológicos relacionados à saúde humana, com foco na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças)
– O Desenvolvimento de energias alternativas (processo de pesquisa e aplicação de fontes limpas e renováveis, como solar, eólica e biomassa, com o objetivo de substituir os combustíveis fósseis e reduzir impactos ambientais)
– O desenvolvimento da própria IA (profissão voltada ao design, desenvolvimento e manutenção de sistemas de IA, assegurando sua evolução e adaptação contínuas às demandas tecnológicas)
Um exemplo recente desse avanço é o lançamento do Veo 3, a mais nova IA do Google capaz de transformar simples comandos de texto em vídeos altamente realistas.
Apresentado no evento Google I/O 2025, o Veo 3 consegue gerar clipes de até um minuto com resolução de 1080p, incluindo trilhas sonoras, ruídos de fundo e sincronização labial, tornando-os quase indistinguíveis de produções humanas.
Essa tecnologia já está disponível no Brasil e tem despertado tanto entusiasmo quanto preocupação. Por um lado, ela democratiza a criação audiovisual, permitindo que qualquer pessoa produza conteúdo de alta qualidade.
Por outro, levanta questões éticas sobre a autenticidade das informações e o potencial uso indevido, como na criação de deepfakes e disseminação de desinformação.
Assista um vídeo criado pelo Veo 3:
Essa ferramenta tem moldado nosso presente futuro de forma profunda. Entretanto, é indispensável que esse avanço seja guiado por princípios éticos, regulamentações claras e acima disso tudo, um compromisso com bem-estar da humanidade.
A tecnologia, mesmo que em avanço deve estar à disposição da humanidade e não se desviar disto. A Inovação deve unir o melhor das IAs e o melhor do ser humano, criando um futuro saudável, seguro, inteligente e equilibrado para todos.
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HAWKING, Stephen. As máquinas podem escapar ao nosso controle. 2014. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/12/141202_hawking_ai_fn. Acesso em: 10 jun. 2025.
GATES, Bill. O caminho a seguir chega a um ponto de virada em 2024. 19 dez. 2023. GatesNotes. Disponível em: https://www.gatesnotes.com/The-Turning-Point-in-AI. Acesso em: 10 jun. 2025.
GOOGLE. Google I/O 2025 – Apresentação do Veo 3. 14 maio 2025. Disponível em: https://io.google/2025. Acesso em: 10 jun. 2025.
MERCEDES-BENZ. Robôs humanoides na linha de produção da Mercedes. Mercedes-Benz Newsroom, 2023. Disponível em: https://media.mercedes-benz.com. Acesso em: 10 jun. 2025.
AMAZON ROBOTICS. Automação com IA nas fábricas. Amazon Tech Blog, 2023. Disponível em: https://www.aboutamazon.com/news/innovation-at-amazon. Acesso em: 10 jun. 2025.
BMW GROUP. Uso de IA e robôs nas fábricas BMW. BMW Group News, 2023. Disponível em: https://www.bmwgroup.com/en/news. Acesso em: 10 jun. 2025.
THE GUARDIAN. Ukraine’s autonomous drones powered by AI. 2024. Disponível em: https://www.theguardian.com/technology/2024/mar/15/ukraine-autonomous-drones-ai. Acesso em: 10 jun. 2025.
OPENAI. Machine Learning e Deep Learning: fundamentos e riscos. OpenAI Research, 2023. Disponível em: https://www.openai.com/research. Acesso em: 10 jun. 2025.
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